A Hungria dos anos 50 dominou o futebol mundial. Craques como Kocsis e Puskás encantaram o mundo. Essa mesma seleção conheceu uma única derrota na Copa do Mundo e foi justamente na final, para uma Alemanha que na primeira fase tinha perdido por 8×3.

A maravilhosa seleção Húngara seria desfeita entre 1956 e 1957, graças a uma intervenção Soviética na Hungria, obrigou a vários jogadores abandona o selecionado e o país.

Só para contextualizar, em 1956 a URSS invade a Hungria e o presidente Imre Nagy é deposto do cargo e isso provoca uma fuga em massa da população. Mesmo classificada para a Copa de 1958, a seleção húngara estava completamente desfigurada. Os maiores craques se refugiaram em outros países e alguns optaram por vestir outras camisas.

A seleção de Puskas era tão maravilhosa que estavam invictos desde 14 de maio de 1950, com 31 vitórias. Após a derrota, emendaram uma nova sequência e ficariam mais 18 jogos invictos. Mas não tem como demostrar a história dessa maravilhosa Hungria sem citar o lendário HONVÉD.

Uma lenda chamada Hondév.

Em primeiro lugar, falar do Honvéd é falar da história de um país. Em 1938, a Hungria já tinha conquistado o segundo lugar na Copa, entretanto, a melhor geração ainda estava por vir.

Honvéd significa “defesa da pátria”, e isso eles fizeram com maestria. Em primeiro lugar dominaram o cenário húngaro, ganhando diversos campeonatos, desfilaram o futebol por toda Europa, derrotando times considerados imbatíveis.

Em segundo lugar, eles ficaram conhecidos como “Os Mágicos Magiares”, time esse formado por Ferenc Puskás, József Bozsik, Sándor Kocsis, Zoltán Czibor, Bulai, Lóránt e o goleiro Grosics.

Essa base além do vice campeonato mundial, levou a medalha de ouro nas Olimpiadas de 1952, com a seguinte campanha :

• Primeira fase: Hungria 2×1 Romênia
• Segunda fase: Hungria 3×0 Itália
• Quartas de final: Hungria 7×1 Turquia
• Semifinal: Hungria 6×0 Suécia
• Final: Hungria 2×0 Iugoslávia

O jogo

O confronto escolhido seria entre o campeão da Hungria contra o rubro negro do Rio de Janeiro, porém um poucos desfalcado de alguns dos jogadores que estavam servindo a Seleção Carioca.

O Flamengo entraria em Campo sem Dequinha, Joel, Zagalo, Ìndio- seleção Carioca- Jadir, Jordam. Dida entrou no sacrifício e ainda fez um gol.

Era um sábado, final de tarde, mais de 120 mil pessoas assistiram a partida no Maracanã. Com um público tão grande, não poderia falta algumas figuras históricas do Brasil. Primeiramente, não posso deixar de fora o Botafoguense Juscelino Kubitscheck, Presidente do Brasil. Ao seu lado o Flamenguista Dom Hélder Câmara e demais autoridades.

O árbitro era o Senhor Mario Vianna e em jogo estava valendo a taça Ponto Frio. Era os Meninos da Gávea contra os Garotos de Solich.

O jogo se inicia e supreendentemente o Flamengo domina as ações e impõe seu jogo cheio de habilidade, de tal forma que faz o time húngaro ficar sem reação.

Aquele sábado antes do carnaval seria inesquecível para o time da gávea. Como resultado dessa grande pressão, o time chegou a estar vencendo por 4×1. O final do jogo foi espetacular para o time carioca 6×4.

Os gols foram marcados por: Moacir, Henrique, Evaristo, Paulinho, Dida e Evaristo Para Hungria marcaram as lendas Kocsis, Puskas (2) e Budai. Dessa forma, o troféu foi entregue ao Evaristo com um Puskás ao lado sorridente e feliz por ter participado da Festa.

Dias depois, as equipes se reencontrariam em São Paulo, graças a Inciativa da Companhia de Cigarros Sudan e Rádio Bandeiras e o Flamengo sofreu a mesma goleada que aplicou. Mas agora Puskás mostrou por que era o maios jogador do mundo , fazendo 4 gols no Rubro Negro.