Mascotes são integrantes fundamentais de qualquer evento esportivo. Seja a figura de um boneco ou alguém usando uma fantasia, eles já fazem parte da cultura popular.

Além de representar a identidade do clube, o mascote pode se tornar uma espécie de símbolo para torcedores.

Lá em Belo Horizonte, o torcedor atleticano chama o seu de “Galo doido”, em Recife, Náutico é “Timbú”, já em São Paulo, o santista é “peixe.

No entanto, o uso de animais ou figuras para representar uma equipe, vem de muito antes do futebol ser inventado.

Origem dos mascotes

A origem dos mascotes remonta à Grécia Antiga, onde estátuas de animais eram usadas como amuletos de boa sorte.

Tempos depois, durante a Primeira Guerra Mundial, os soldados americanos começaram a usar animais fáceis de serem encontrados na natureza, como pássaros, cães e gatos, como símbolos para representar suas unidades

Com o tempo, os mascotes se tornaram populares entre as empresas e organizações esportivas.

Entretanto, somente em 1966 surgiu o primeiro em uma Copa do Mundo. O leão Willie, figura símbolo do Reino Unido, País que sediava a competição, foi o escolhido. Depois disso, todas as edições tiveram os seus mascotes.

 Mascotes podem ser incomuns

Seja o porco, do Palmeiras, o leão de Sport e Vitória ou o Bicho Papão, do Paysandu, uma coisa todos os mascotes tem em comum, eles caíram no gosto do torcedor.

Mas e quando os eles são incomuns? Ainda assim o torcedor abraça esses guardiões do espetáculo?

Separamos uma lista com os mascotes mais estranhos e amados pelos torcedores mundo afora:

1 – Super Pepino

Depois de 15 anos sem dar o ar da graça, em 2018, a torcida do Leganés, time modesto da região metropolitana de Madri, voltou a ver um pepino gigante fantasiado de super-herói.

Criado para ser o símbolo da tradição da cidade de ser a grande fornecedora do vegetal para a capital espanhola, o pepino é o primeiro da nossa lista.

2 – Hennes VIII

Em todos os jogos do Colônia, desde a década de 1950, a mesma cena se repete. Um bode passeia pelo campo antes do apito inicial.

Hennes VIII, o oitavo animal a ocupar o cargo de mascote do clube alemão, tem um cantinho reservado no gramado do RheinEnergieStadion, de onde ele costuma acompanhar os jogos do clube alemão.

3 – Baxter, the Bridie

Um pastel com olhos é o mascote do modesto Forfar Athletic, um clube semiprofissional, com 137 anos de história, nenhum título relevante e que disputa a segunda divisão do Campeonato Escocês.

Se não fosse por “Baxter, the Bridie”, a existência do Forfar provavelmente seria ignorada por quase todo mundo que não mora no país.

4 – Timber Joey

Um homem de carne, osso e uma motosserra na mão é o mascote do Portland Timbers, que disputa a MLS (Major League Soccer).

Antes das partidas, Timber Joey, que enlouquece a torcida cortando enormes toras de madeira à beira do gramado.

5 – Goleo VI e Pille

Durante a Copa do Mundo de 2006 na Alemanha, a seleção da casa introduziu Goleo VI, um leão antropomórfico vestindo roupas esportivas e sem uma cabeça real.

Seu companheiro era Pille, uma bola falante. Essa dupla foi bastante controversa e dividiram opiniões.

6 – Palmerín

O Betis, outro clube do futebol espanhol que até já disputou a Liga dos Campeões, aproveitou o verde do seu uniforme para criar um mascote que também serve como instrumento de educação ambiente.

O Palmerín é uma árvore acompanha que o time em todos os cantos e faz sucesso especialmente com as crianças. Até por isso, existe até um livro infantil que tem o personagem como protagonista e que conta, a partir dele, os mais de 100 anos de história do Betis.

7 – Cebola do Itabaiana-SE

O último da nossa lista é o mais inusitado de todos. Criado pelos torcedores do clube, o Itabaiana, de Sergipe, tem como mascote uma cebola.

A referência vem do passado, quando a cidade era uma grande produtora do vegetal. A torcida aproveitou que no estatuto do clube não existe um mascote oficial e resolveu criar o seu próprio.

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