A alta expectativa sobre a forma de jogar da seleção brasileira com a nova metodologia de trabalho do Diniz eram altas e sem nenhuma surpresa a natural goleada aconteceu perante a frágil equipe boliviana.
Além do bom jogo e da goleada aplicada pelo time que deixou a torcida paraense encantada e de fato, foi um jogo divertido e leve para quem assistiu dentro do estádio como também pela TV.
Vale destacar a postura e até o momento a aceitação de um elenco com a proposta de um treinador que valoriza a posse de bola, a criatividade, a saída e o toque de bola refinado, além da intensidade como proposta de jogo, com 80% de posse de bola com muita objetividade e agressividade ao adversário.
Vimos um Neymar como sempre amado por muitos e questionado por tantos, mesmo apresentando números convincentes com a camisa amarelinha, dessa vez superando o Rei Pelé tornando-se o maior artilheiro da história da seleção brasileira com 79 gols marcados e com um discurso motivado com o método de trabalho de Fernando Diniz.
Vimos também uma atuação muito abaixo de Richarlison, que não acaba com a sua sede gols – 45 jogos e 8 gols pela seleção, 3 gols na Copa do Mundo – Muito pouco e a convocação foi legitimamente questionada pelos números que apresenta dentro e fora da seleção.
O pontapé inicial começa e de forma positiva pela proposta em termos táticos e na inciativa na gestão de grupo, podemos arriscar que é a “ciência futebolística” aplicada a todo vapor. Agrada-me esse início, sem “pachequismo” algum.
Thunai Melo, professor de História, Jornalista, amante do futebol de botão e vê que o futebol como uma forma de viver melhor em um mundo insano.
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