Ao analisar os meus botões, para mais um torneio, penso na nomeação dos “atletas”. Sem dúvida o futebol me deu tantas referências (inter)nacionais que não cabe entre os 11 selecionados para formar o esquadrão. Com isso em mente e durante o gole do café matinal eu pensei: “A idolatria é algo muito pessoal”. O celeiro de craques e gênios em qualquer período da história é vasto.
Décadas e mais décadas se passaram e a genialidade nos gramados brotam nos campos do Brasil afora. Observando a prosa entre a garotada percebo que de fato o ídolo transcende no simples campo e bola.
A identificação com as personalidades muitas vezes irreverentes são colocadas em uma salada de discussões intermináveis. Pois, bem! O ídolo, um ser humano de carne e osso. Com as contradições impostas de um mundo diverso, é pauta interminável no botequim.
Contudo um ídolo é atemporal e a sua identificação com os torcedores não são somente pela sua técnica, classe ou grandes conquistas. Raça, dedicação, empenho, tempo de clube, conquistas, respeito e liderança? Bom, afinal sugiro que possamos começar a “desenhar” um ídolo através desses artifícios, porém, o futebol não é uma ciência exata e qualquer “receita de bolo” não é bom para o debate.
Uma breve reflexão
De fato, o futebol brasileiro como uma das maiores escolas do futebol mundial, possui uma representatividade ao nível mundial com os seus atletas de uma forma magnífica.
Quando citamos os ídolos a ideia de preservação da memória do futebol para nós que lidamos com o esporte vem logo a memória dos bons bate papos com amigos e familiares, nas mesas do bar, na hora do almoço ou até no jantar. Será que ainda cabe lidar com esse debate como uma ciência exata sem coração e é claro, paixão? Nos falta cultura futebolística?
Thunai Melo é Jornalista e Professor de História. Um verdadeiro adepto da cultura do futebol!
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